Preludio Da Madrugada


Consuma-me em fração de segundos, até não restar nada de mim, onde meu ser é dilacerado, o palco de uma utopia nefasta desprendendo de mim todo senso de lógica em uma busca épica de algo que não existe.
Frente a chuva, tento apaziguar meu coração sujo de devassos anseios, ludibrio minha mente em espasmos solitários e contorcidos, com isso aumento mais o vazio em mim. 
Beiro a insanidade por um julgamento mal concebido e vejo o quanto regressei a esfera da normalidade, em todo seu descaso e banalidade, ha! Como clamo por “Stella” assim como Paul, mas assim como ela obscureci toda minha essência nesse mundo decadente.
 Afogo-me no mar de acusações e pré-definições concebidas por minha mente alucinada, desejando apenas um pouco de atenção, um abraço e um copo de vinho, mas tudo o que tenho é o que todo miserável tem, tinta, papel e um corpo vazio.


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