Conto: As visões sobre o mundo



É estranho... Ver tantos mundos colidirem se, tantos átomos tentando combinar. Ver isso de longe é um tanto solitário. Ouvir e sentir este coral desafinado Ed explosões acontecendo. Sou mesmo diferente, um mundo transplantado em uma galáxia confusa. Será que um dia me encaixo? Não só aqui, mas em qualquer lugar? Realmente o que completa meu mundo é o som da noite, e o seu vazio tão cheio de vida, brotar ao lado escuro dessa galáxia é como ser arremessado ao cortejo fúnebre ao qual me sinto vivo.

“Cortejo fúnebre dos mundos”



As portas se abrem e o vejo novamente, mas, ele está diferente, o seu olhar duro, e sua expressão é áspera. Algo no seu cerne mudou não há mais o olhar compassivo, mas um tom de repulsa pela minha fraqueza em deixa as portas se fecharem. Mas um pouco de alivio pela minha iniciativa e força de vontade em abril as por meus próprios méritos. Acho que era isso, minha prova de fogo, saber se posso trilhar o caminho com minhas próprias pernas e aceita-lo em meu corpo hoje tenho não tenho mais medo da imagem no espelho, mas ele quer testar minha vontade minha força e me chama aos portais quando a madrugada vem silenciosa, linda, e sombria.

“a volta do mestre”




O mundo volta a se abrir e a luz que sai pela fresta da porta é familiar, todos aqueles vultos que passam por esta fresta me observam como o olhar detalhista de um leão preste a se atirar sobre a presa aquele instante lancinante em que a morte lhe toca e o ar gélido percorrendo os ossos deixando todo o corpo em estado catatônico. Os minutos se parecem séculos enquanto aqueles olhos estão pousados no meu corpo. A porta para esse mundo está cada segundo mais aberta, cada dia mais perto até eu, e eu seria ele com minhas veias fluindo seu frenesi a temporal.

“Ao pé do mundo”

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