Dualidade Cósmica


A auto flagelação, a destruição sobre tudo que está a minha frente, o mundo de outros, onde apenas enxergam uma máscara concebida do medo, um medo de anos atrás, ao conhecer o pilar do meio, a degeneração lenta porém gradual de tudo que um dia foi suportável, em meio há antros ocos de consciência, galáxias muitos distante para qualquer conversação.

Um louco dentre loucos, e um são em meio a vastidão do silêncio, murmúrios etéreos sinalizavam algum grau de empatia, e a luz da lua nutria sonhos destroçados, sei, os sábios avisam sobre a repetição de dores passadas nunca mostrará um futuro, mas o que é o futuro para quem nunca teve esperança de vivê-lo?

Em ondas crescente a lucidez se mescla com a insanidade, o onírico se torna uma realidade mais aceitável, porém a inexistência física é necessária, já que o denso tomou o lugar do etéreo, deixando tudo mais complicado de coexistir, a quem pense que essa é uma conversa entre apenas duas mentes, será? Nos diversos graus de  realidades cósmicas, esse é apenas uma variação de movimentos simulados por uma mente bifurcada em um tabuleiro de várias opções.

Qual é a verdade o louco ensandecido ou o contido ser lamuriante diante de teus olhos? O difícil é que são sempre confundidos, e este que vos fala, nunca é encontrado, e fica apenas a tecer fabulas, tudo que vocês acham que conhecem, onde  o mundo se transcende muito além de uma simples pergunta, o que é real? Da qual é uma resposta cadenciada e automática sobre leis falhas, sentimentos podres, e estado de posse sobre o que ninguém tem direito, e nesse mero instante de percepção percebe -se que tudo não se tratava apenas de uma pergunta, quem sou eu? 


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